Reduzindo defeitos em peças fundidas ocasionados por Gás de Macho

Dos diversos processos de produção de machos de areia, os mais comuns são “shell” e “cold-box”, para componentes de alta produtividade. Ambos utilizam a areia misturada com um aglomerante de resina. A resina atua conferindo rigidez à mistura após o processo de cura.

Durante o processo de fundição espera-se do macho rigidez suficiente para manter-se íntegro durante parte do processo, porém, ao mesmo tempo, ele deve colapsar em determinado ponto para que possa ser removido do fundido.

A partir de determinadas temperaturas a resina degrada tirando a integridade estrutural e o macho colapsa.

Por conta da degradação da resina, um defeito que incomoda as fundições é o aprisionamento de gás do macho pois, caso não tenha uma passagem bem definida para o ambiente, esse gás poderá ficar preso dentro do fundido – causando os defeitos.

Na versão 5.4, uma ferramenta para cálculo e comparação de diferentes sistemas de ventilação dos machos foi implementada. Através dela é possível definir os alívios e respiros que são colocados no macho na prática e verificar se os mesmos serão suficientes para garantir a sanidade do produto. Na Figura 1 abaixo é possível verificar a diferença na tendência à  formação de gás na superfície do macho (macho em cinza) com um sistema de ventilação otimizado e não otimizado. Observa-se que as reduções nas tendências dos defeitos são significativas.

Figura 1. (a) Macho com alívios otimizados com auxílio da simulação (b) Macho com os alívios originais

Figura 1. (a) Macho com alívios otimizados com auxílio da simulação (b) Macho com os alívios originais

A utilização dessa ferramenta foi explicada pela MAGMA Engenharia do Brasil no Webinar que ocorreu nos dias 30 de Maio e 3 de Julho.

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