A análise de microrrechupes em projetos de aço e alumínio no MAGMASOFT® pode ser realizada através de diversos resultados diferentes.

Um dos primeiros pontos no qual esbarramos ao estudar esse tipo de defeito é o entendimento sobre se ele é de fato um microrrechupe ou mesmo um macrorrechupe. Isso uma vez que na literatura, existem diversas opiniões sobre como separar esses defeitos. Na MAGMA utilizamos uma dessas definições, em que o diferenciamento é dado pelo mecanismo de formação.

De forma breve, consideramos que macrorrechupes ocorrem devido a uma grave falha de alimentação resultando na contração de uma grande quantidade de massa líquida de metal de maneira isolada ao sistema de alimentação, enquanto os microrrechupes podem ser causados por uma deficiência na direcionalidade da solidificação (baixos gradientes térmicos) resultando em pequenos isolamentos de massa líquida em regiões interdendríticas, gerando defeitos muito menores. Tais defeitos muitas vezes não são perceptíveis a olho nu, porém podem ser identificados, da mesma forma que os macrorrechupes, por ensaios como o ultrassom ou raios-X, e ainda por ensaios de líquido penetrante.

No MAGMASOFT® temos critérios específicos para identificação de cada defeito de forma separada, facilitando a identificação e diferenciação entre os mesmos e a adoção de medidas corretivas precisas, a partir de sua origem.

Quando tratamos de microrrechupes, por exemplo, sua presença no fundido pode ser prevista através da análise do Critério de Niyama e do resultado de Microrrechupes. Os valores críticos para cada resultado variam de acordo com a geometria da peça, a liga fundida e as condições de cada fundição e, portanto, são passíveis de calibração.

Figura 1: Identificação de região de vazamento em corpo de bomba fundido em aço por meio do resultado de Microporosity, comparado com micrografia.

Figura 1: Identificação de região de vazamento em corpo de bomba fundido em aço por meio do resultado de Microporosity, comparado com micrografia.

Outros resultados interessantes para a identificação de microrrechupes são o critério de Lee (análogo ao critério de Niyama, porém utilizado como um “User Result”) e também a análise do gradiente térmico no fundido ao longo da solidificação (Gradient Time).

Figura 2: Identificação de região com baixo gradiente térmico abaixo de um massalote ao longo da solidificação, indicando tendência à formação de microrrechupes.

Figura 2: Identificação de região com baixo gradiente térmico abaixo de um massalote ao longo da solidificação, indicando tendência à formação de microrrechupes.

Uma explicação mais aprofundada e exemplos de simulação desses resultados foram mostrados pela MAGMA Engenharia do Brasil em um webinar que ocorreu no dia 24 de julho de 2020.

Se você ainda não está por dentro destas funcionalidades do MAGMASOFT®, ou está e quer se aprimorar, não perca a chance e assista os últimos webinars!

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